quinta-feira, 21 de julho de 2011

VISUAIS DE "A MURALHA" (INÍCIO DO SÉC XVII)



 "Século XVII, três mulheres em busca de um sonho, para alcançá-lo devem cruzar a maior cadeia de montanhas do Brasil, devem cruzar A Muralha." (traduzido do site da minissérie no Canal 13 do Chile)


Decidi separar algumas roupas da minissérie 'A Muralha" (2001) ambientada na São Paulo no início do século XVII (aproximadamente 1601). Falem a verdade, não é a nossa cara?
Por ser do início do século, muitas referências da Era Tudor ainda se mantém. Peço desculpas pela qualidade das imagens.



As mulheres chegando de Portugal, perceba como elas estão bem vestidas, logo serão obrigadas a abandonar tal luxo porque na colônia não carecia disso. 

Dona Ana Cardoso é a que mais se reveste de modéstia já que ela é uma cristã-nova e precisa seguir à risca a linha da modéstia.


  A barregã Antônia Brites.



Lateral e costas.


As roupas vistas de longe.














Reparem no véu/ capuz de Dona Beatriz Olinto.




A família do bandeirante Dom Braz Olinto se veste com simplicidade.
É uma família rica porque possui muitos "negros da terra" (índios) como escravos, mas há a  escassez de recursos na vila e a vida prática obriga a reservar os enfeites e melhores vestes para a missa.




O visual da Rosália ( a de saia laranja) é de fácil reprodução. Uma longa saia laranja rodada com uma ou nenhuma saia por baixo para dar volume. No tronco, uma blusinha de mangas curtas. Na cabeça, um toucado.







 Quando viúva Rosália está melhor de vida e se veste com um pouco mais de luxo. No que tange as mantilhas, perceba que o costume do branco para solteiras e preto para casadas e viúvas não deve ter sido comum logo na colonização. Aqui vemos uma viúva de véu branco e outras mulheres com véus coloridos. Aqui, as mulheres assistem ao casamento de Antônia Brites na igreja onde todas usavam véu.



As mantilhas também serviam como xale por isso algumas eram de tecido.


A propriedade que a família Olinto residia era denominada Lagoa Serena. Margarida, a esposa de Leonel sonha em ter um filho e para isso recorre a rituais indígenas. É a personagem "hippie" da história, tem contato com a natureza e mora numa casa à parte, mas dentro de Lagoa Serena.

As roupas que ela usa são bem fluidas, leves, frescas e simples porque ela se veste sem muita cerimônia e mal sai para a vila.
















Na imagem acima: Trajes urbanos dos homens mais ricos da vila. Da esquerda para a direita: 


Dom Bartolomeu, ouvidor, formado em Letras (oia!) e mora numa casa de telha e aluga a outra por 800 réis, Dona Antônia Brites diz que esse dinheiro "não dá pra nem pra comprar um pinico".

Dom Gonçalo, o físico (médico), barbeiro, tiradentes, possuidor de 5 negros da terra, 8 vacas, um casal de perus, um rosário de prata (há uma cena dele na igreja rezando com esse rosário), entre outras coisas.

Dom Cristóvão, vereador, dono da única cama do povoado de São Paulo de Piratininga.

Por ultimo, o alfaiate. 



Gente da melhor estirpe: a barregã casada com o cristão-novo e a outra barregã distante amiga.


Uma roupa de baixo sem lá muita modéstia...


O famoso barraco entre jesuítas e bandeirantes escravocratas.


E o que fazer com cabelos? Não há nenhum problema em cabelos soltos num evento reconstrucionista, mas é ruim quando se deixa solto por falta de criatividade.


Opções: chapéu como este que também era familiar aos homens.


Este toucado que foi a verdadeira febre do século.




Mantilhas diversas.


Rede de cabelos. 



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